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HOSPITAL SAPIRANGA – Exemplo de Coletivismo
Um hospital privado filantrópico para atender 110 mil habitantes de Sapiranga, no Rio Grande do Sul e região estava com sérios problemas. Em 2007 acumulava uma dívida de R$ 10 milhões e a perspectiva de fechamento da única instituição de saúde do município estava sendo cogitada. O caos estava instalado até que o empresário João Edmar Wolff presidente da Musa Calçados, resolveu arregaçar as mangas para reverter a situação e botou a mão na massa. Em cinco anos equacionou o quadro e hoje Wolff é presidente do Hospital Sapiranga, do qual se orgulha ao falar das conquistas obtidas.
A dívida foi parcelada, a população e as empresas da região foram mobilizadas para arrecadar recursos, parceria com fornecedores foram estabelecidas e hoje o Hospital Sapiranga já tem acesso aos repasses federais. Com isso, está investindo em reformas e tecnologia, melhorando dia-a-dia o atendimento e ampliando a complexidade nos tratamentos prestados.
A fórmula do sucesso? Persistência.
Wolff, ao lado da comunidade, da indústria e de parceiros de peso (como a AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A), elaborou um plano de ação e conquistou a confiança de todos. De acordo com o presidente, só de fundos da população foi possível arrecadar R$ 2 milhões e 130 mil. Segundo ele, “É muito gratificante ver o engajamento. A AES, por exemplo, com quem temos uma dívida financiada, aderiu à causa e contribui por meio do projeto ‘Mais Saúde’, que deixa à disposição da população a opção de contribuir com uma parte do valor da conta para o Hospital.
Atualmente, o Hospital Sapiranga recebe um repasse de R$ 20 mil/ mês que é revertido em reformas da ala SUS , equipamentos e tecnologia. “Estamos aguardando também a quantia de R$ 450 mil, que será utilizado em equipamentos para os blocos cirúrgicos. Nossa próxima meta é o investimento em uma UTI Neonatal, já que as crianças da região precisam ser deslocadas por 300 km para serem atendidas”, comemora Wolff.
Na foto, durante a Feira Hospitalar, Elita Cofferri Herman (administradora do Hospital), Sílvia Czapski (Jornalista), João Edmar Wolf (Presidente Hospital Sapiranga) e Dra. Waleska Santos, Presidente da Hospitalar.
Hospital Montenegro (RS) – agora é 100% SUS
O novo contrato assinado entre a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul e o HOSPITAL MONTENEGRO
da cidade do mesmo nome, amplia em 168% os valores repassados à instituição – que vão de R$ 527 mil para R$ 1,4 milhão por mês, entre recursos federais e estaduais. Como parte do contrato, o hospital, que se dedicava 92% ao SUS, agora passa para 100%, não atendendo mais convênios e particulares pois aderiu à portaria 929 do Ministério da Saúde para se tornar 100% SUS. Esta etapa faz parte de um plano desencadeado há 1 ano pelo novo administrador, com o objetivo de redimensionar este tradicional centro regional de saúde. Entre os novos serviços estão as especialidades de traumatologia e urologia, além de linhas de cuidado em gastroenterologia, vascular, cardiologia e otorrinolaringologia, que garantem a integralidade do atendimento ao usuário.
Além disto os pacientes do HOSPITAL MONTENEGRO contam com as especialidades de cirurgia geral, obstetrícia, pediatria e psiquiatria. Também uma nova equipe hospitalistas médicos está em ação, a partir de um convênio de transferência de expertise com o Grupo Hospital Conceição de Porto Alegre.
Segundo o diretor administrativo do hospital, senhor CARLOS BATISTA, as novas especialidades estruturam o Hospital para a abertura de uma UTI, com capacidade de 10 leitos, o que deve ocorrer nos próximos meses. Neste trajeto está sendo adquirido um tomógrafo, equipamento indispensável na nova fase. Simultaneamente a área de internação está sendo totalmente reformada, com aquisição de modernos leitos e demais móveis para os apartamentos, visando dar ao paciente do SUS, além de um ótimo atendimento médico-técnico todo o conforto a que têm direito. Já foram modernizados 30 apartamentos e ao longo dos próximos meses um total de 150 unidades de internação será totalmente remodelado.
Para dar suporte a tudo o que está sendo feito, programas de satisfação dos colaboradores estão em plena marcha. Segundo o diretor, ao longo dos últimos meses os passivos no que diz respeito a salários e encargos foram cobertos, contas publicas quitadas ou renegociadas dentro de uma nova realidade, o que credencia o Hospital Montenegro a desempenhar plenamente seu papel junto à comunidade.
Hospital Ernesto Dornelles – Um novo Centro de Oncologia no sul do país
O câncer é a segunda causa de mortes no Estado do Rio Grande do Sul. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, nas próximas décadas, doença se torne a principal causa de mortes no mundo, sendo que dois terços dos casos devem ser registrados em países em desenvolvimento, como o Brasil.
Com base nessas projeções, o Hospital Ernesto Dornelles, da Capital, firmou parceria com o INSTITUTO KAPLAN, clínica especializada no tratamento de pacientes oncológicos, para criar um novo Centro de Oncologia. Fazem parte da equipe diretiva, dentre outros profissionais, o Dr. André Brunetto (recém chegado de uma temporada de pesquisa de drogas anti câncer em um dos mais importantes institutos da Inglaterra, o The Royal Marsden), e o Dr. Gilberto Schwartsmann, um dos principais nomes da oncologia no Estado.
“Além de um atendimento de excelência, queremos trazer para o hospital estudos clínicos de medicamentos, reuniões científicas e residência médica em oncologia.” – projeta Brunetto.
A idéia é tornar o HOSPITAL ERNESTO DORNELES referência no tratamento de câncer. Para isso, o serviço oncológico conta com um espaço mais amplo (com área de 391m²), no prédio da nova unidade de emergência do hospital. São três consultórios com capacidade para atender até 70 pacientes por dia (atualmente são atendidos 40) e um moderno setor de quimioterapia ambulatorial com capacidade para 45 aplicações diárias.
Uma equipe multidisciplinar composta por oncologistas, hematologistas, cirurgiões oncológicos, nutrólogos, cuidados paliativos, grupo de psicologia, enfermagem oncológica, nutrição e fisioterapia estará à disposição dos pacientes. A projeção é chegar a 80 atendimentos por dia na nova unidade.
para saber mais, acesse o site do Hospital Ernesto Dornelles (aqui)
Hospital Bruno Born – Novo serviço de quimioterapia
Em Lajeado (Rio Grande do Sul), o Hospital Bruno Born inicia 2013 com novas instalações
O Hospital Bruno Born (HBB) de Lajeado inaugurou recentemente as novas instalações do Serviço de Quimioterapia do Centro de Oncologia. Instalado no quarto andar do Centro de Tecnologia Avançada, o espaço foi ampliado de 407 para 1.422 metros quadrados. O local pode atender até 60 pacientes simultaneamente. No serviço de quimioterapia atuam 50 profissionais, entre equipe médica e técnica. De acordo com o presidente do HBB, Claudinei Fracaro, com as novas dependências, o número de pacientes cadastrados poderá passar dos atuais 3 mil para 5 mil, vindos de 67 municípios que integram as 8ª, 13ª e 16ª Coordenadorias Regionais de Saúde, além de outras áreas do Rio Grande do Sul.
Fracaro enfatizou que o Hospital Bruno Born deverá tornar-se um centro de estudos. Por meio da parceria com a UNIVATES, o Hospital apoiará a criação do curso de Medicina do Vale do Taquari.
Saúde não é negócio. Cuidar dela pode ser, sim
O mercado da saúde tem crescido associado aos convênios. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45 milhões de brasileiros são atendidos e realizam exames por meio dos planos de saúde. Além disso, hospitais, clínicas e laboratórios têm o desafio de se manterem atualizados no sentido de adquirir equipamentos modernos e investir no atendimento aos pacientes. Administrar essas tarefas pode exigir competências pouco ensinadas nos cursos específicos da área. Porém, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos e outros profissionais mostram que é possível criar um modelo de gestão capaz de atender às necessidades de todos.
No caso dos laboratórios de análises clínicas, por exemplo, é preciso criar um laço entre o paciente e a instituição, o que só acontece quando existe credibilidade nos exames e rapidez com que os resultados são entregues. Em Ribeirão Preto, o Laboratório Behring mantém sua cartela de clientes fiéis há 16 anos, e o segredo para isto é sempre investir em inovação.
A bioquímica e superintendente técnica do Behring, Maria das Graças Elias, é responsável por coordenar uma equipe composta por 42 colaboradores. É um trabalho que ela descreve como desafiador, mas bastante satisfatório. A rotina dentro do laboratório começa às 6h30, quando os primeiros clientes começam a chegar, e dura até as 19:00 horas.
Nesse intervalo, são feitos em média 1.600 exames de diferentes complexidades. Os mais simples têm os resultados entregues em 24 horas, enquanto os mais difíceis levam até cinco dias. Para agilizar a entrega, o laboratório instituiu uma entrega online, a partir de uma senha gerada no momento em que a pessoa realiza o exame.
Maria explica que está sempre buscando por melhorias, seja do ponto de vista técnico, de atendimento ou gestão de pessoas. “Acredito que a automação é o caminho para o futuro. O Behring tem inovação em seu DNA. Já implantamos iniciativas que vão além da realização de exames, como educação continuada e discussão de diagnósticos, medidas que visam manter a qualidade em conhecimento técnico-científico”, explica.
Em 2010, o Laboratório Behring anunciou uma parceria com a Nucleus Diagnóstico, centro especializado em diagnóstico por imagem. Juntas, as duas empresas passaram a oferecer serviços mais completos e integrados.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Análise Clínicas, existem 18 mil laboratórios. Em 2002, esse número era de 16 mil. O crescimento é fruto de processos de fusões e aquisições que contam, inclusive, com a participação de grupos estrangeiros. O resultado pode ser visto, também no aumento de laboratórios em cidades menores.
Confira quatro dicas para quem deseja abrir uma empresa na área de saúde
– Para se abrir qualquer estabelecimento na área de saúde é preciso que haja um profissional responsável inscrito em seu respectivo conselho regional.
– O consultório/laboratório/hospital deve proteger as informações confidenciais dos pacientes e manter a rastreabilidade de todos os seus processos.
– Os cuidados com os reagentes, equipamentos, produtos e insumos devem obedecer à legislação vigente, assim como a eliminação dos resíduos químicos.
– Os colaboradores devem saber explicar os procedimentos aos clientes/pacientes.
fonte: Administradores.com (Matéria na integra – Agatha Justino, Eber Freitas, Fábio Bandeira, Mayara Chaves e Simão Mairins)
Hospital Pedro Canísio – atitudes em prol da Saúde
Comunidade de Bom Principio (RS) se mobiliza em prol da Saúde de todos (por Luiz de Souza)
Bom Princípio, no interior do Rio Grande do Sul, com seus 11.800 habitantes e apenas cerca 30% deles em área urbana, é um dos exemplos de mobilização comunitária pela saúde. Cidade basicamente agrícola, colonização alemã, com um PIB per capita de R$ 17.000,00 (um dos mais altos do país e IDH elevado 0,836, mais alto que o do Brasil, Argentina e Chile). O produto mais importante de lá é o moranguinho com 160 toneladas/ano (13 kg por habitante). Mas o principal o mais importante ativo da região é o bomprincipiense. E exemplos foram marcantes durante a festa de fim de ano da equipe do HOSPITAL PEDRO CANÍSIO, realizada em 30/11/2012, oportunidade em que os resultados deste envolvimento foram apresentados.
Fundado em 1930 e administrado pela Associação Beneficente Pedro Canísio (presidida por Adriana Seibel), o hospital passa por uma severa atualização técnica e de gestão. Empresários e entidades locais (ACI/CDL) têm contribuído não só com dinheiro vindo do lucro de feiras e eventos, mas com atitudes que estimulem os habitantes a gerarem resultados financeiros para o hospital. Um exemplo disso é que o hospital já teve, em seus dias de dificuldade extrema, o 13º dos funcionários pago por um empresário da cidade. Em 2012, superadas as dificuldades, esse mesmo empresário doou todo o lucro líquido anual de sua pequena empresa para que fosse feita a aquisição de parte dos leitos e outros móveis para os quartos do novo hospital. Outro fez a doação dos equipamentos de ar condicionado para todos os quartos. A comunidade foi mais longe: foram realizados chás, almoços, desfiles de moda e outros eventos sociais, durante os quais se promoveram sorteios de motos e outros presentes doados por beneméritos. Os ingressos para esses eventos foram vendidos no próprio comércio local e pelos agentes de saúde da cidade.
Mas, ao contrário do que se possa pensar, há suporte de verbas públicas. O novo hospital vai ser inaugurado até o fim de 2012, com uma primeira etapa de 763,38 m². A expansão imediata (com capacidade total para 24 leitos), na ala de internação a ser concluída no primeiro trimestre de 2013 é anexa ao prédio da UPA (a primeira UPA do Brasil numa cidade de menos de 50.000 habitantes). E recursos já estão provisionados para totalizar mais de 1.300 m² que comportarão a expansão da ala de internação e o novo bloco cirúrgico.
A Meta Hospitalar esteve presente no dia 30/11, fazendo sua doação, sorteada entre os funcionários do hospital pelo benemérito Zeno Steffen.