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Farmacêuticas globais perdem receita com perda de patentes
Publicado por infocoacs em indústria farmacêutica, News em março 7, 2014
Companhias farmacêuticas de grosso calibre no cenário mundial acusam o baque da perda de importantes patentes em suas receitas
De acordo com o jornalista Eric Palmer, do portal Fierce Pharma, não há grandes surpresas no ranking das 10 companhias farmacêuticas e suas receitas em dólares. Pfizer e Merck & Co, ambas estão em franco processo de reestruturação, perderam posições. Com o desmembramento entre AbbiVie e Abbott, a primeira ficou fora do ranking e abriu espaço para Eli Lilly e facilitou a subida da Bayer. Veja ranking de 2012 e, logo abaixo, 2013:
2012
2013
Depois de um 2012 de muitas patentes importantes terem caído por terra, o ano de 2013 foi mais tranquilo, com aumento de receitas por parte de J&J, Roche, GlaxoSmithKline, Bayer e Lilly. Porém apenas a Bayer e a J&J tiveram crescimentos realmente interessantes. Bayer teve um crescimento de receita de 7,6% em dólares e J&J cresceu 6,6%. As demais tiveram crescimentos mais modestos, na casa de 3%. Pfizer, Sanofi-Aventis , Merck & Co e AstraZeneca despontavam em 2012, mas as perdas de patentes de alguns importantes blockbusters tiveram um reflexo imediato no ano seguinte. Pfizer perdeu Lipitor, Merck ficou sem a patente do seu Singulair. Curiosamente, as vendas de Crestor (medicamento da Astrazeneca para hipercolesterolemia) caíram 9%, o que significou forte desaceleração no crescimento da Astrazenca, na época, em torno de 8%. Sanofi perdeu a patente de Plavix. Esse impacto contribuiu para uma queda de 5,7% nas receitas da empresa.
Mas esses números nem se comparam com a queda de 17% reportados por AstraZeneca e Bristol-Mayers Squibb (fora da lista este ano) no ano passado. Ainda segundo Palmer, a metodologia do ranking considerou informações financeiras reportadas pelas empresas, relatórios e reportes anuais da Securities and Exchange Commission e outras fontes. De acordo com o jornalista, 2013 ficou marcado para a Indústria Farmacêutica mundial como um ano de transição, outra boa fase é esperada para esse ano.
Fonte: Fierce Pharma – mar, 2014 e IstoÉ Dinheiro, agosto 2012
Roche está atenta a oportunidades de aquisição no Brasil
O grupo farmacêutico suíço Roche, primeiro produtor mundial de tratamento contra o câncer, sinaliza interesse em fazer aquisições, inclusive no Brasil, usando parte do quase US$ 18 bilhões que tem em caixa. Em entrevista ao Valor, o presidente-executivo da Roche, Severin Schwan, afirmou que a empresa está atenta a oportunidades que surgirem no Brasil, porque o país “continua a ser um mercado muito importante, está crescendo e vamos aumentar nossa presença”.
Para o executivo, as turbulências atuais e o menor crescimento que afetam o Brasil e emergentes em geral não causam inquietação. “Vemos crescimento contínuo e isso tem a ver com a penetração de nossos remédios que ainda é relativamente baixa e uma demanda muito forte (no Brasil) vai continuar no futuro”. Leia o resto deste post »
Roche anuncia novo presidente para o Brasil
O alemão Rolf Hoenger será o novo líder da divisão farmacêutica da companhia no país a partir do ano que vem
(fonte: Exame.com – por Paula Bezerra, matéria na íntegra)
São Paulo – A Roche Brasil anunciou, nesta segunda-feira, uma mudança na presidência da divisão farmacêutica da empresa no Brasil. Em 2014, quem estará à frente do cargo será o alemão Rolf Hoenger. De acordo com comunicado oficial da companhia, a substituição foi realizada, pois Adriano Treve, que ocupa o cargo desde 2008, irá liderar a Roche Turquia.
Rolf Hoenger atua no grupo há 20 anos e já presidiu as filiais no Peru, Colômbia e Equador. Formado em economia pela University of St. Gallen, na Suiça, atualmente, o executivo é diretor comercial de desenvolvimento para a região da América Latina.
Dança das cadeiras
Em setembro, a empresa anunciou a vinda do presidente-executivo da Deutsche Lufthansa, Christoph Franz, para suceder Franz Humer como presidente do conselho da companhia.
A mudança estava prevista desde março, já que Humer anunciou, na época, que planejava se aposentar. A escolha, no entanto, gerou polêmica, pois a família Roche tinha expressado preferência por um candidato interno.